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Em 2025, praticamente todo mundo fala sobre crescimento no LinkedIn, mas pouquíssima gente faz isso da forma correta.
De um lado, existe um enorme reservatório de atenção com bilhões de impressões semanais; do outro, apenas cerca de 1% dos usuários publica conteúdo com frequência — isso significa que o LinkedIn não está “saturado”, e sim carente de conteúdo bom e consistente.
Para fundadores, consultores, mentores e freelancers que querem construir uma marca pessoal capaz de atrair clientes de alto valor de forma previsível, o LinkedIn continua sendo uma plataforma com ROI altíssimo.
Neste artigo, vamos seguir a lógica de um “curso completo” e destrinchar um sistema do zero até clientes premium, baseado em uma estratégia de crescimento sólida no LinkedIn.
I. O LinkedIn está realmente “saturado”? Os dados mostram outra história
Muita gente reclama: “LinkedIn já está muito competitivo, cheguei tarde demais”.
Na prática, os números contam outra história:
- A plataforma gera bilhões de impressões de conteúdo por semana
- Apenas uma pequena minoria publica conteúdo semanalmente de forma consistente
- Diferente de Instagram ou TikTok, o feed do LinkedIn não está abarrotado de conteúdo irrelevante para a maioria dos nichos B2B
Isso leva a duas conclusões importantes:
- Conteúdo de qualidade vive por mais tempo: um post bem estruturado, com opinião clara e narrativa envolvente, pode continuar sendo recomendado por dias ou até semanas.
- A barreira para virar referência ainda é baixa: se você consegue publicar conteúdo focado em um nicho específico e mantém consistência, é relativamente rápido se tornar “top voice” nessa micro-área e atrair clientes sem anúncios pagos.
Em resumo:
No LinkedIn, “escrever bem + aparecer sempre” ainda é uma vantagem competitiva enorme sobre a maioria.
II. De “adicionar pessoas aleatórias” a “construir a rede certa”: Dream 100 + conexões estratégicas
Um dos maiores erros de quem começa no LinkedIn é adicionar todo mundo sem critério:
qualquer cargo, qualquer país, qualquer área — desde que tenha “amigos em comum”.
O resultado é previsível:
- O feed fica cheio de conteúdos que não têm nada a ver com seu negócio
- Quando você posta, quem vê não é seu público-alvo
- A taxa de engajamento é baixa, o algoritmo entende que “ninguém se importa” e entrega cada vez menos
No vídeo citado, aparece um conceito fundamental: Dream 100 (do Russell Brunson).
Trazendo isso para o LinkedIn, significa:
- Listar as 100 pessoas dos seus sonhos para se conectar: líderes de opinião no seu mercado clientes ideais parceiros estratégicos
- Em vez de sair mandando convite direto para esses 100 nomes, você faz algo mais inteligente: primeiro se conecta com as pessoas do círculo deles — quem comenta, curte, compartilha e interage com esses perfis.
Essa abordagem traz três grandes benefícios:
- O seu conteúdo fica muito mais propenso a ser visto, indiretamente, por esse “Dream 100”, porque você passa a fazer parte do mesmo círculo social digital.
- Seu feed passa a ser povoado por pessoas do mesmo setor, ou com interesses próximos — logo, quando você posta, a audiência tende a se importar muito mais.
- O algoritmo do LinkedIn favorece interações dentro de nichos e “bolhas” relevantes; quanto mais forte seu posicionamento nessa bolha, maior a chance de ganhar alcance orgânico.
Princípio central: Não adicione qualquer pessoa; adicione quem tem alta probabilidade de se interessar pelo seu conteúdo.
III. Antes de publicar, aprenda a comentar: transformar comentários em conteúdo de alto valor
O segundo erro comum:
as pessoas focam toda a energia em produzir os próprios posts, mas nunca comentam de forma séria nos posts dos outros.
No LinkedIn, comentários de qualidade são um tipo de conteúdo por si só, e geram três camadas de valor:
- Construção de autoridade Comentários longos, bem estruturados e com insight real, feitos em posts de grandes perfis do seu nicho, geram a percepção imediata de que você sabe o que está falando — você deixa de ser “mais um like” e passa a ser uma voz relevante.
- Tráfego orgânico para o seu perfil Comentários bons recebem curtidas, respostas e, às vezes, são destacados. Muitas pessoas clicam no seu nome por curiosidade, visitam seu perfil e passam a te seguir se perceberem consistência entre o comentário e o que você faz.
- Aquecimento do algoritmo antes de você postar Ao interagir com frequência em conteúdos de um nicho específico e dentro da sua Dream 100, o algoritmo começa a relacionar o seu perfil àquele tema. Quando você publica, o sistema já tem sinais suficientes para testar seu conteúdo com aquela audiência.
Por isso, antes mesmo de criar uma rotina pesada de postagens, vale a pena se comprometer com algo como:
- Escolher diariamente 5–10 posts de pessoas relevantes no seu nicho
- Deixar comentários profundos, que tenham: contexto + opinião + exemplo, em vez de “Great post 👏”
- Fazer perguntas inteligentes no comentário, estimulando diálogo
Você pode encarar isso como:
“30 dias de treino de comentários” antes de entrar no modo “publicar todo dia”.
IV. Chega de escolher tema no chute: use dados de outras plataformas como radar de tendências
O LinkedIn, por si só, não oferece uma visão muito rica de “tendências de conteúdo” como fazem TikTok ou YouTube.
O atalho sugerido no vídeo é usar outras plataformas para inspirar temas que ainda estão pouco explorados no LinkedIn:
- Ferramentas como AnswerThePublic mostram o que as pessoas mais perguntam sobre um determinado assunto.
- Em YouTube, TikTok e Instagram, observe quais vídeos e posts, dentro do seu nicho, estão tendo picos de visualização ou engajamento.
- Pegue esses temas “em alta” e reinterprete para o contexto do LinkedIn: com profundidade profissional estrutura clara (problema → análise → solução) exemplos práticos e experiências reais suas, e não apenas tradução ou cópia
Essa abordagem traz duas vantagens enormes:
- Em vez de falar “mais do mesmo”, você passa a trazer assuntos que estão começando a explodir em outras redes, ainda pouco abordados no LinkedIn;
- Como há pouco conteúdo bom na plataforma, todo tema novo e bem trabalhado tende a se destacar e gerar alcance acima da média.
Em uma frase: Use a internet inteira para encontrar o tema — e o LinkedIn para desenvolver a conversa em profundidade.
V. Deixe o algoritmo trabalhar por você: posts com “hook curto + corpo estruturado + final que gera comentários”
Para o algoritmo do LinkedIn te “empurrar para frente”, não basta o conteúdo ser bom — é preciso pensar na arquitetura do post.
1. Abertura: em duas linhas, responda “por que eu deveria clicar em ver mais?”
O famoso link “ver mais / see more” de um post no LinkedIn é um dos sinais de engajamento mais importantes.
Sempre que alguém clica em “ver mais”, o algoritmo interpreta:
“Este conteúdo despertou curiosidade. Talvez valha a pena mostrar para mais gente.”
Por isso, a primeira frase ou as duas primeiras linhas precisam:
- Lançar uma pergunta desconfortável (ex.: “Tem certeza de que o LinkedIn está saturado?”)
- Apresentar um dado contraintuitivo (ex.: bilhões de impressões e só 1% posta toda semana)
- Ou fazer uma promessa de transformação clara (“vou te mostrar como sair do zero até clientes de alto ticket no LinkedIn”)
Se o leitor sentir um mínimo de curiosidade, o clique em “ver mais” vem quase automaticamente — e isso alimenta o algoritmo.
2. Corpo do texto: legível, escaneável, com lógica à primeira vista
Na parte principal, vale seguir algumas regras simples:
- Usar subtítulos (como estamos fazendo aqui)
- Quebrar o texto em parágrafos curtos
- Usar listas para destacar etapas, erros ou pilares
- Garantir que cada bloco tenha uma ideia clara — algo que o leitor consiga “levar consigo”
O que deve ser evitado:
- Textos enormes sem parágrafos
- Jargões técnicos em excesso
- Histórias sem conclusão clara
Lembre-se: os usuários do LinkedIn geralmente estão em horário de trabalho, com atenção limitada.
Se o post parecer difícil de ler à primeira vista, a maioria rola o feed e ignora.
3. Final: em vez de “obrigado por ler”, faça perguntas que puxam comentários de verdade
A maioria das pessoas fecha os posts com:
- “Obrigado por ler”
- “Me siga para mais conteúdos”
- Ou simplesmente nada
Uma abordagem muito mais poderosa é encerrar com uma pergunta que exija reflexão, algo que não possa ser respondido apenas com “sim” ou “não”.
Por exemplo:
- Qual é hoje o seu maior desafio para crescer no LinkedIn?
- Qual foi o post mais valioso que você viu no LinkedIn este ano — e por quê?
- Se você tivesse que recomeçar do zero no LinkedIn amanhã, qual seria seu primeiro passo?
Essas perguntas:
- Estimulam comentários longos e ricos
- Dão espaço para você responder um por um, abrindo diálogos reais
- Criam um ciclo de engajamento: quanto mais comentários, mais o LinkedIn entrega o post para outras pessoas
VI. Frequência não é tudo: sincronizar o horário de postagem com o fuso do seu cliente ideal
Outro mito comum:
“Postar três vezes por dia é melhor do que uma vez por dia.”
O vídeo reforça o oposto:
o algoritmo do LinkedIn se importa muito mais com “quando” e “para quem” você posta, do que com o simples “quantas vezes por dia”.
Algumas diretrizes práticas:
- Ajuste tudo ao fuso horário do seu ICP (Ideal Customer Profile), e não ao seu Se seus clientes estão na Europa, os horários-chave serão diferentes de quem ataca América Latina Se você atende América do Norte, pense em manhã e início de tarde no horário local deles
- Observar e testar: Horário de deslocamento (antes de começar o expediente) Pausa para almoço Período da noite em que as pessoas “relaxam” e entram nas redes
- Escolher alguns horários “ouro” e manter consistência por 4–8 semanas Registrar impressões, curtidas, comentários, compartilhamentos Identificar quais janelas trazem mais resultados para você
Em síntese: aparecer nos momentos em que o seu cliente ideal costuma abrir o LinkedIn é mais importante do que forçar um volume artificial de postagens.
VII. De tática isolada a sistema: transformando o LinkedIn no motor da sua marca pessoal
Se você olhar para cada dica de forma isolada, é fácil cair no ciclo de “hoje eu treino hook, amanhã estudo comentários, depois vejo um gráfico de horário ideal” e nunca construir algo consistente.
O objetivo não é colecionar táticas soltas, mas sim montar um sistema que se repete:
- Definir seu Dream 100 e o círculo de conexões que os cercam
- Dedicar, todos os dias, tempo para comentar em profundidade nos conteúdos desse círculo
- Usar dados de outras plataformas (AnswerThePublic, YouTube, TikTok, Instagram) para orientar a pauta de temas
- Estruturar cada post com: hook curto + corpo claro + final que puxa comentários
- Postar em horários alinhados ao fuso e à rotina do seu cliente ideal
- Manter isso por 60–90 dias, ajustando o que funciona melhor em termos de tema, formato e ritmo
Quando você divide esse sistema em ações diárias pequenas e repetíveis, o LinkedIn deixa de ser um lugar onde você “posta de vez em quando” e passa a ser um motor previsível de visibilidade, leads e clientes.
FAQ: Perguntas mais comuns sobre crescimento no LinkedIn em 2025
P1: Ainda vale a pena começar do zero no LinkedIn em 2025? Não é tarde demais?
Ainda vale — e muito. O maior desequilíbrio hoje é entre “atenção disponível” e “conteúdo qualificado produzido”. Em nichos B2B, faltam vozes consistentes. Se você escolhe um posicionamento claro, foca em servir um segmento específico e mantém a disciplina de publicar e comentar com qualidade, o fato de muita gente “achar que está saturado” só joga a seu favor: menos concorrência real, mais espaço para quem leva a sério.
P2: Quantos posts por semana eu devo publicar para ver resultado?
Mais importante do que o número é a qualidade e a consistência. Como referência prática:
- 2–3 posts bem trabalhados por semana, com bom hook, estrutura clara e chamada para comentário, já são um ótimo começo;
- Somado a isso, comentários diários em posts de terceiros aceleram muito o reconhecimento da sua marca pessoal. Depois de 6–8 semanas, você terá dados suficientes para decidir se vale a pena aumentar a frequência ou apenas refinar o estilo.
P3: Sou introvertido(a) e não gosto de me expor demais. Consigo crescer no LinkedIn mesmo assim?
Sim. O LinkedIn não exige o mesmo tipo de exposição performática de outras redes. Você pode construir autoridade com:
- análises de casos,
- lições aprendidas com projetos,
- comparações entre abordagens (o que funciona e o que não funciona),
- respostas detalhadas a dúvidas comuns do seu público. O foco aqui é clareza de pensamento e utilidade, não carisma de influenciador. Muitos dos perfis mais respeitados em nichos técnicos são justamente de pessoas introvertidas, que escrevem bem e ajudam muito.